CULT Kids

Desperte o Artista Interior do Seu Filho! Inscreva-o no CULT KIDS, o curso de teatro da renomada Cia. Teatro Labirinto, em Diamantina, Minas Gerais. Um mergulho no mundo mágico do teatro, projetado especialmente para crianças de 8 a 12 anos.
O teatro, uma das mais abrangentes formas de expressão artística, vai além do entretenimento. É uma prática poderosa de desenvolvimento humano que molda tanto habilidades pessoais quanto artísticas, proporcionando resultados que duram por toda a vida.
Com base no renomado sistema de Stanislavski, o CULT KIDS oferece jogos teatrais que estimulam a imaginação e a desinibição natural, permitindo que seus filhos se expressem com confiança. Eles mergulharão em exercícios de improvisação e cenas cativantes, que serão avaliados durante as aulas, impulsionando o crescimento diário.
Além de construir talentos artísticos, o teatro aprimora relações interpessoais essenciais para um futuro bem-sucedido. O curso incentiva o trabalho em equipe e a comunicação, cultivando uma base sólida para carreiras criativas e produtivas.
Veja seu filho sorrir com confiança em todas as situações, graças à desinibição natural que o teatro proporciona. Estimule seu intelecto e criatividade, melhorando suas habilidades de concentração e tornando-o destacado em qualquer contexto.
No CULT KIDS, a aprendizagem é um emocionante processo de autodescoberta e superação. Desafie-os a crescer através da expressão teatral e a desenvolver seu melhor potencial.
Dê ao seu filho o presente do teatro – inscreva-os no CULT KIDS da Cia. Teatro Labirinto. Juntos, vamos cultivar artistas confiantes e indivíduos resilientes, prontos para brilhar em todos os palcos da vida!

Espaço

Um espaço de cena nunca é apenas um, mas existe uma multiplicidade deles coexistindo. Assim como há uma quantidade gigantesca de variantes de utilização do espaço que influenciam na criação. Algumas das soluções cênicas mais criativas passam por escolhas que são definidas por sua espacialidade. Toda cena precisa de um espaço e necessita desenvolver suas lógicas de organização desse espaço. Artistas com grande criatividade (ou com interesse em desenvolver a criatividade) encontram um campo de invenção muito frutífero nessa técnica.
Uma cena é como um grupo de conjuntos lógicos. O funcionamento das relações que se estabelecem na cena não é outra coisa senão um funcionamento simbólico. Então, o espaço cênico é o lugar da conjunção do simbólico e do imaginário, do simbolismo comum a todos e do imaginário próprio de cada um.
É o ator que estabelece o espaço pelo modo com que se relaciona com seus colegas de cena, com os objetos de cena e com a plateia. Por isso, ele pode “manipular” espacialidades sugerindo relações que são lidas por quem o vê. Com muito pouco, o espaço já provoca o ator a encontrar soluções cênicas particulares. E, assim, atores e encenadores se desenvolvem no ato de criar nas artes da cena por essa perspectiva.

Tempo

A manipulação do tempo é muito limitada na vida cotidiana, se comparada com a do tempo no teatro. O treinamento técnico do Tempo lida com a possibilidade de transitar entre estruturas especialíssimas que definem formas de o público sentir a textura do tempo, colocando, de certa forma, os espectadores em contato com o contraste entre a subjetividade do tempo, objetivada na escolha cênica, com o tempo da vida cotidiana. O tempo não lida apenas com o passado-presente-futuro. O tempo pode ser tratado de muitas maneiras para além de pensar o que ocorreu ontem ou o que vai acontecer amanhã, e esse olhar para a transição entre essas estruturas torna essa prática muito rica para criações cênicas. Vale lembrar que a origem do MOCT está fundamentada sobre a lógica do tempo, uma vez que a transição é uma estrutura temporal. E, dessa forma, o sistema utiliza um de seus muitos elementos como base para sua existência.
Enfim, o tempo no teatro é uma relação. Dessa forma, a maneira como se propõe o tempo em cena e com o que esse tempo se relaciona instala seu próprio sistema, cuja coerência podemos investigar do ponto de vista da ficção e do interesse metafórico.

Narração

O treinamento técnico da Narração abrange um campo gigantesca que contempla as sutilezas dos diversos modos de contar uma história.
Esta prática possibilita a exploração no campo do épico. Por esse motivo, é uma prática tão grande e tão maravilhosamente cênica.
O treinamento da Narração não se limita apenas ao ato de narrar, mas se expande a todo efeito épico que se obtém dele.
A prática da Narração abre uma relação com modos de escrita e traz para o centro de sua discussão teorias de construção e análise literária que podem ser utilizadas como procedimentos para atores. Essa técnica aproxima artistas com gostos, de certa forma, distintos. Aqueles que têm uma afinidade com a literatura e com o ato de contar, assim como muitos artistas engajados politicamente, ou, ainda, artistas que trabalham com solos, encontram um vasto campo para aprofundar seus processos criativos, colocando, metodicamente, seus desejos cênicos.

Voz

Os atores que se interessam por grandes diálogos, por trocas de falas decisivas, que têm uma inclinação para a força que pode ter um monólogo arrebatador, ou mesmo aqueles que gostam de fazer investigações em busca de vocalidades têm uma grande possibilidade de se apaixonar por essa investigação. O treinamento que trata da voz lida com aspectos que vão desde o que se diz até o modo como se diz, logo, é uma vivência de grande valor para peças que se pautam tanto na palavra quanto na sonoridade humana.
Essa é uma prática que envolve um grande aprendizado de habilidades sonoras da voz humana que vai se mesclando à atuação e à relação em cena em busca de uma poética da voz.

Relacionamento

Não somos seres isolados no mundo, estamos praticamente o tempo todo em relação com algo. Mesmo sozinho, a pessoa está em relação consigo própria, em relação com uma divindade, ou com algum objeto. No teatro, as relações são tão importantes que elas definem os rumos de uma criação. Essa é uma prática que, ao mesmo tempo em que é muito simples (talvez a mais simples de todas), propicia saídas extremamente potentes para improvisações e sugere detalhamentos e variações de cena valiosíssimos.
Esse treinamento sozinho já poderia ser tratado como uma técnica inteira de criação, pois as soluções cênicas que surgem, assim como a liberdade que os atores desenvolvem com ela, em cena, são enormes. A graciosidade dessa prática está no fato de ela encontrar seu brilho exatamente na transição entre suas possibilidades. É uma técnica que transita muito bem entre as lógicas dramáticas e performativas e que se une com facilidade a outras técnicas. Os relacionamentos, de certa forma, passam por conteúdos que são também do campo Personagem, ou da Voz, ou do Espaço, ou do Tempo. Sua riqueza está exatamente no campo de exploração da transição desses poucos elementos que proporcionam uma amplitude de soluções cênicas potentes.

Personagem

Explorar a transição entre corporeidades é a base desse treinamento. Aqueles que gostam de investir em construções de personagens, figuras cênicas e que se identificam com a transfiguração corporal, em geral, encontram um campo fértil nessa prática. Ela não lida apenas com personagens dramáticos, mas também com personagens tipo, figuras cênicas que podem estar em peças performativas. Essa é o treinamento que fomenta transições, por vezes, extremamente sutis, talvez a que propicia transições mais minuciosas (juntamente com o estado), dentre as nove. Essas particularidades são aspectos que tornam essa investigação ainda mais instigante.

Estado

O treinamento técnico do Estado tem, entre outras qualidades, o poder especial de desenvolver a atuação dos seus adeptos como nenhuma outra. Essa virtude é constatada porque esta prática lida com o domínio das emoções em cena. Em geral, ela muito interessa a artistas da cena porque lida com um aspecto particular da sensibilidade, e a sensibilidade é base para os atores. Aqueles que têm afinidade em explorar o detalhamento das variações dos estados psicofísicos, em geral, interessam-se por essa investigação enormemente.
Esse treinamento trata de colocar em cena a corporificação dos estados emocionais, sensações físicas ou qualidades corporais que se refletem na mudança dos modos de estar e agir do ator e de explorar as transições entre essas construções psicofísicas, achando a justificativa para colocá-las em cena.
O campo de exploração enorme que esse treinamento possibilita a torna muito especial.

Movimento

A investigação sobre o Movimento é a que possibilita o treinamento mais radical no que se refere à exploração das potencialidades do corpo, sendo, dessa forma, um caminho em processos de criação de peças de teatro físico, dança teatro, dança, mímica e outras estéticas que tenham o corpo como centro de criação. É o treinamento para atores que gostam de práticas físicas que envolvam, ao mesmo tempo, as sutilezas corpóreas, capacidades físicas, rítmicas e perceptivas em relação à criação cênica.
Em contextos performativos, o foco pode ser na exploração das formas em grupo, nos tipos de movimentação, nas posturas, nas situações limite, nas relações insólitas de movimento, entre outras possibilidades.
Fomentando a capacidade perceptiva de quem está explorando os movimentos, cada ator passa a conseguir estar atento à exploração corporal, ao mesmo tempo em que encontra, no ato de improvisar, as imagens que surgem dessa exploração. No instante em que a lógica do MOCT opera a junção dessa dupla capacidade perceptiva, vemos como a consciência em cena e a capacidade criativa do ator podem, com essa prática, atingir níveis colossais.

Ação

É possível se ter uma noção da importância do treinamento da Ação quando compreendemos que a estrutura dramática é base da maioria esmagadora das criações cênicas no mundo. Além desse treinamento da Ação lidar com os elementos que estão na maioria das estruturas teatrais, trata de conteúdos que são base de algumas das mais consolidadas propostas de formação de atores da atualidade. A Ação é uma das investigações que o Teatro Labirinto mais utilizou até agora. Partimos de teorias distintas da dramaturgia, e as separamos em grandes grupos que se conectam uns aos outros. Um dos grupos tem o foco nas situações dramáticas, outro enfoca a relação entre ação e conflito, outro tem o foco nas modalidades do conflito, outro utiliza a estrutura da fábula, e outro tem o foco nos elementos exteriores ao texto.
Assim como acontece com as outros treinamentos, só esse treinamento específica poderia ser trabalhada a vida inteira por um ator todos os dias de sua vida, se quisesse, que não seria possível esgotar todas suas possibilidades.